quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Protestos contra a Minustah


Em um clima politicamente tenso para MINUSTAH, tendo em vista que a maior parte dos candidadatos com chance de ocupar a cadeira presidencial defende abertamente a saída da MINUSTAH, ou pelo forma, sua profunda reformulação, o assassinato do adolescente Gerard Jean Gille, supostamente por um "capacete azul" do Nepal, devido a um furto na base da Missão no Cabo Haitiano, acirra o ânimo político em Porto Príncipe. De acordo com o Jormal Metropole Haiti, representantes de diversos setores da vida nacional haitiana condenam a recusa de Edmond Mulet, atual chefe da Missão, em autorizar inquérito sobre a morte de Gerard Jean Gilles. Mulet está sendo acusado por senadores e líderes políticos como a senadora Edmond Supplice Beauzile, do Partido Fusion de obstrução à justiça, pela recusa em autorizar a presença da intérprete Joelle Rosefort, lotada na base da MINUSTAH do Cabo Haitiano, perante o juiz de instrução encarregado do processo. Beauzile questionou ainda se não seria necessário que os membros da MINSUTAH sejam declarados "personas não gratas".


O silêncio das autoridades haitianas sobre o caso também está sendo condenado por alguns líderes políticios e membros da sociedade civil. O Presidente do Partido Jeunesse Por la Repúblique (JPR), Fednel Monchery, clama pela saída da MINUSTAH e lança um apelo à revolta popular contra a MINUSTAH que, segundo ele, declarou guerra ao povo. Monchery afirma que os líderes da MINUSTAH vão continuar matando muitos cidadãos haitianos se as pessoas não se rebelarem.

Fonte: Metropolehaiti - 23/09/2010
Foto à esquerda: Fednel Monchery - fonte: http://radioteleginen.ning.com/


Nenhum comentário:

Postar um comentário